quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Ciranda III

4. Cosnciente da função do cristianismo, encheram a Amazônia de "Salvadores de Almas", desrespeitando consideravelmente a cultura do caboclo amazônico, tornando-os rebanhos calmos e lerdos, isto é, a Igreja Católica preparava a mão-de-obra escrava.
E a gente não ver o clero pedindo pelo menos desculpas pelas atrocidades causadas aos povos da Amazônia.
5o. O livro "Expressão Amazonense - do colonialismo ao neo-colonialismo" de Márcio Souza, tradua a preocupação da Ciranda de Manacapuru "Flor Matizada", preocupação com o futuro, coisa que não pensamos no ápice da borracha. Nos preocupamos em "copiar" a moda européia, viver o presente, esnobando o futuro. Faltou-nos capacidade de lanejarmos a extração do látex sustentável. Fomos inteiramente irresponsáveis com nossos filhos. O jeitinho brasileiro funcionando de novo....
fim.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

CIRANDA II

Auto-avaliar o nosso passado para construir-mos um futuro melhor, nos remete a uma discussão calorosa e difícil de aceitar e oureconhecer nossos erros.
A relação entre criador (europeus) e a criatura (brasileiros) foi tremendamente assustadora:
  1. Faz-se um estudo detalhado sobre a região amazônica com coleta de materiais, buscando sempre o enrriquecimento. Pelos menos, a coleta de dados da Amazônia trouxe uma ajuda a Charles Darwin na formulação da Teoria da Evolução das Espécies.
  2. A borracha passa a ser um artigo essencial na evolução da tecnologia e, consequentemente, os portugueses montam uma estratégia simples, mas funcional. Trás o nordestino para se juntar ao índio amazônico, iniciando o processo de aculuramento forçado.
  3. O caboclo (índio) se revolta com a situação de escravos em que estavam inseridos. Esta não aceitação provocou uma matança desenfreada, dizimando tribos inteiras, colocando o caboclo amazonense no topo da lista de animais extintos...

Ciranda flor Matizada

HEVEA BRASILIENSIS: UM CONTO AMAZÔNICO

A criatividade dos organizadores da ciranda "Flor Matizada" de Manacapuru nos proorciona uma reflexão no sentido de criarmos uma cultura tipicamente coariense em nosso festival.
Participamos dos bumbás Corre Campo e Rei Garantido, onde até os nomes foram copiados, tanto de Manaus quanto de Parintins. O boi bumbá não vingou, o seu ápice foi em 1993 com um repasse muito bom do governo municipal Odair.
Num segundo momento, implantamos as danças internacionais, onde coordenamos a Dança internacional Libanesa, que disputava com a "Cigana" e a "Dança Espanhola", não vingou como uma atração chamativa.
Hoje, vemos o crescimento da Ciranda.
Dentre estas tentativas, o Governo Municipal em toda a história, tem uma parcela de colaboração, por não ter investido com apoio financeiro e intelectual em um festival que cultue a criatividade nascida no berço de Coari.
Uma solução viável, é o apoio das quadrilhas luxos...