domingo, 15 de outubro de 2006

OPOSIÇÃO

Quando comecei a discutir sobre política no terceiro ano magistério com o professor João Souza e compreender o sistema, os meus heróis eram em sua maioria do PT (Partido dos Trabalhadores ou Partido do Lula) que lutavam contra a direita e se qualificavam esquerdistas. A luta no Amazonas era contra o poder de Gilberto Mestrinho e Amazonino Mendes.
Vejo pessoas que antes lutavam pelo PT, lutando pelo Amazonino e a turma do FHC.
Autodenominassem-se inelectuais e passavam a idéia de que: quem votava no Lula era inteligente e esperto.
Hoje, com tantas denúncias e comprovações de roubos, nossos heróis estão apoiando a turma do Lula e do Amazonino. Estão sem perspectivas, os bonzinhos da história também são ladrões iguais aos outros.
Que pena, mas perdemos todas as esperanças em mudar o Brasil, transformando-o em um verdadeiro país.

Zona Franca e o debate presidencial

A Zona Franca de Manaus dominou ontem o debate entre os candidatos à presidência da República. Não é para menos, pois esse modelo econômico, surgido a partir de projeto do deputado federal Francisco Pereira da Silva, como Porto Franco de Manaus e efetivamente criado pela Lei 3.173, de 06 de junho de 1957, é um exemplo de sucesso empresarial aliado a respeito ao meio ambiente. Criada como área de livre comércio para desenvolver a Amazônia Ocidental, a Zona Franca de Manaus rapidamente se tornou um pólo de intensa atividade comercial e industrial. Aqui se concentram as principais indústrias de aparelhos eletroeletrônicos, relógios, bicicletas, computadores, brinquedos, jet-skis, óculos e motocicletas, que abastecem o mercado interno e externo. Atualmente o Pólo Industrial de Manaus não beneficia apenas os moradores da capital amazonense. Seus benefícios espalham-se por toda a Amazônia Ocidental. Em Manaus, onde suas ações são mais vistosas, mais de 100 mil pessoas vivem diretamente empregadas em fábricas do Distrito Industrial e a excelência do trabalho dessas pessoas já foi ressaltada por empresários brasileiros e de outros países. Aqui temos grupos genuinamente brasileiros, como Gradiente e CCE, e multinacionais, como Honda, LG e Yamaha. Não é à toa, portanto, que esse modelo veio a ser motivo de debates entre os candidatos Lula e Alckmin. Empregando tantos brasileiros, conservando a floresta amazônica, estendendo seus benefícios aos estados vizinhos, o Pólo Industrial de Manaus necessita ter de nosso provável presidente um posicionamento definitivo.
Fonte: DIÁRIO DO AMAZONAS