quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Coari em Destaque

A Escola de Samba “A Grande Família” com cerca de 4.000 componentes vai apresentar o tema Coari, a cara de um Brasil que Cabral não viu”. Tema inteligente que nos remete a pensar sobre o município de Coari, desde a sua formação até os dias de hoje. Deu-me vontade de escrever um livro sobre o passado, o presente e o futuro do município de Coari. Falta-me coragem e tempo.
Cabral não teve a oportunidade de ver toda a Região Amazônica com suas maravilhosas florestas tropicais e as fundações dos municípios amazonenses. Estamos vivendo a realidade atual da região, com desmatamentos exagerados, violência sem limites, mau tratos aos donos das terras – o caboclo, falta de empreendimentos e perspectivas para um povo sofredor na beira dos igarapés, lagos e do Rio Amazonas.
Esperamos um estudo detalhado da real situação do município de Coari, mostrando os prós e os contras de uma cidade iluminada por seus habitantes e apagada pelos seus representantes.
Nestes tempos, Coari encontra-se abandonada, sem perspectiva de vida útil, pois todos nós dependemos do poder público, federal, estadual ou municipal. Em todo esse tempo não foi realizado nenhum investimento que pudesse trazer empregos para os coarienses.
Márcio Souza fala da época do apogeu da borracha, onde os amazonenses só extraíram e gastaram todo o lucro comprando o luxo da França e a tecnologia da Inglaterra – Porto de lenha tu nunca serás Liverpool – não planejando nada para o futuro, nem em curto prazo e nem a médio ou longo prazo.
Coari é um município rico devido ao Royalties e ICMS.
Será que iremos fazer algo ou repetiremos a história onde os coronéis de barrando enriqueciam e os estrangeiros aproveitavam para tirar uma casquinha.

Obs. Coari já tem Coronel de Barranco para mandar e os estrangeiros para usufruir os melhores salários do nosso poder público.

Leitura Interessante

Antes o conhecimento do que o medo. Não tenhas medo de tomar conhecimento de situações um tanto contraditórias para a nossa cultura, mas não devemos tapar a nossa visão, pois não necessitamos acreditar, só tomar conhecimento.
Texto de La Sagesse.
"Jesus Cristo resultou de uma série de mitos, que os hebreus copiaram dos babilônicos, dos egípcios e de outros povos, visando dar consistência ao judaísmo".
Exemplo disto:
"Estudos filológicos forneceram as bases para o estabelecimento de um traço de união entre as crenças dos deuses orientais e o judaísmo. Tomemos, por exemplo, as palavras Ahoura−Mazzda e Jeová, que significam “O que é”. Partindo de velhas lendas orientais, e baseando−se na origem comum da palavra, foi compilado o Gênese, numa tentativa de explicar a criação do mundo. Segundo o Zend−Avesta, o Ser Eterno criou o céu e a terra, o sol a lua, as estrelas, tudo em seis períodos, aparecendo o homem por último.
O descanso foi posto no sétimo dia. Manu havia ensinado, muito antes, que no começo tudo era trevas, quando Bhrama dispersou−as, criou e movimentou a água, em seguida produziu os deuses secundários, os anjos dirigidos por Mossura, os quais posteriormente rebelar−se−iam contra Deus. Veio então Shiva, e arrojou−os ao inferno. Shiva tornou−se a terceira pessoa da Santíssima Trindade Bhramânica em conseqüência das sucessivas invasões bárbaras sofridas pela Índia. Os bárbaros, crendo em Shiva, o deus da lascívia e do sensualismo, impuseram sua inclusão, com o que surgiu a trindade divina de Bhrama.
Manu ensinara igualmente que Deus criara o homem e a mulher, fazendo−os apenas inferior a Devas, isto é, Deus. O primeiro homem recebera o nome de Adima ou Adam, e a primeira mulher, Heva, significando o complemento da vida. Foram postos no paraíso celeste e receberam ordem de procriar. Deveriam adorar a Deus, não podendo sair do paraíso. Mas, um dia, indo ver o que havia fora dali, desapareceram. Bhrama perdoou−os, mas expulsou−os, condenando−os a trabalhar para viver. E disse que, por haverem desobedecido, a terra se tornaria má, porque o espírito do mal dela se apoderara.
Entretanto, mandaria seu filho Vishnu que, se encarnando em uma virgem, redimiria a humanidade, libertando−a definitivamente do pecado da desobediência".
O Cristianismo pode ser uma farsa elaborada para nos conduzir a um paraíso distante da nossa realidade.