terça-feira, 2 de janeiro de 2007

RETROSPECTIVA 2006

2. EDUCAÇÃO:

Preocupados estamos com o Sistema Educacional do Município de Coari. Como sempre a cidade está repleta de escolas, tanto municipais quanto estaduais. Tem 13 escolas estaduais e 6 municipais.
A docência está na sua maioria formada em nível superior, todos formados ou pela Universidade Federal do Amazonas ou pela Universidade Estadual do Amazonas.
O quadro é satisfatório, temos estrutura física e humana para abastecer o mercado educacional, não plenamente e sim satisfatoriamente.
No entanto, verificamos um nível muito baixo de entradas de alunos nas universidades, são poucos os coarienses que têm a sorte de ser bancado nos estudos. Primeiramente, todo investimento feito em Coari nos cursos superiores, foi voltado para os professores, então devemos aguardar um pouco mais para colhermos os frutos deste investimento.
A merenda escolar e a verba das Associações de Pais e Mestres estão funcionando regulamente. Não sabemos como estão sendo realmente investidas, pois não nos interessamos com as prestações de contas.
Um dos fatores do atraso é a superlotação das salas de aula. Enquanto na escola particular as classes são compostas de no máximo 15 alunos, as públicas giram em torno de 45 estudantes.
Vamos aos números:
Alimentação Escolar: R$ 717.494,40
PEJAC R$ 304.692,40
Transporte Escolar: R$ 251.493,29
Atendimento ao Deficiente: R$ 5.192,50
Direto na Escola: R$ 230.635,80
Cota parte dos Estados do Salário-Educação R$ 76.498,47
FUNDEF: R$ 2.348.832,98
TOTAL: 3.934.839,84
Soma-se a este valor os 25% do repasse do município.

RESTROSPECTIVA 2006

1. SAÚDE:

Coari tem um dos melhores hospitais do interior do Amazonas, um Sistema de Saúde Municipal com Unidades Básicas de Saúde em todos os bairros da cidade. No aspecto físico, Coari está muito bem estruturado, com construções bem elaboradas.
A população continua reclamando do Sistema de Saúde, pois os medicamentos básicos da Farmácia Central não conseguem abastecer o período de um mês completo. Então o que se acha é que a população está muito doente, precisando de muitos medicamentos. Com isso, verifica-se a necessidade de investimentos maiores na profilaxia de doenças, não deixando o atendimento de média complexidade de lado.
Vamos aos números:

Hospital Regional de Coari: R$ 2.618.620,98
Secretaria de Saúde: R$ 911.491,50
Cartão Nacional de Saúde: R$ 12,70
Saúde da Família: R$ 1.508.818,00
Farmácia Básica: R$ 93.864,42
Registro e Controle de Doenças: R$ 458.891,56
Vigilância Sanitária: R$ 16.859,48
Prevenção e Controle da Hanseníase: R$ 16.690,49

Num total de R$ 5.625.249,13 mais o investimento de 15% da arrecadação municipal, obrigatório este repasse.
O dinheiro para a compra de medicamentos é muito pouco, mas há uma preocupação muito grande na prevenção de doenças para não lotar o hospital e distribuir o atendimento nos próprios bairros nas Unidades Básicas de Saúde.
Uma saída básica para este entrave, seria a desburocratização e a distribuição de responsabilidades, isto é, o Diretor do Hospital Regional não pode administrar os recursos próprios, pois este dinheiro é administrado pelo Prefeito e Tesoureiro da Prefeitura. Quando se precisa de algo, pede-se à Prefeitura e aí, dependendo tanto do tempo, quanto do dinheiro, é que vai se mandar as necessidades do hospital. Isto está acontecendo também na Secretaria.
A distribuição de responsabilidades aos Agentes de Saúde, funcionários administrativos, Auxiliares de Saúde, Enfermeiros, Médicos e Administradores, melhoraria o combate às doenças no município de Coari.